A potência da rede de parceiros do iCS

 

A potência da rede de parceiros do iCS

Donatários do Instituto se reuniram para trocas e debates sobre agenda do clima

O Instituto Clima e Sociedade (iCS) realizou o 1º Encontro de Parceiros, nos dias 12 e 13 de agosto de 2024, no Rio de Janeiro. Durante o evento, representantes de 217 organizações que desenvolvem projetos estratégicos para os quatro eixos de atuação do Instituto tiveram oportunidade de trocas e debates sobre o campo climático.

A programação diversificada incluiu painéis de debates sobre a agenda climática, apresentação da estrutura e operação do Instituto, palestras, feira de expositores, e momentos de celebração. Maria Netto, diretora executiva, e Ana Yang, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto, abriram o evento destacando a importância do encontro para o intercâmbio de conhecimento e ideias, especialmente em um momento de muitas oportunidades para o Brasil com o G20 e a COP30.

“O custo da inação tem se mostrado muito mais caro que mitigar e adaptar, impactando toda a sociedade, especialmente na América Latina, como vimos recentemente no Rio Grande do Sul. Portanto, o momento exige ação em todo o território nacional, com engajamento local e políticas nacionais”, afirmou Netto.

Na sequência, o painel Tendências, Desafios e Oportunidades para o Brasil nas Agendas de Desenvolvimento e Clima reuniu Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, Jorge Arbache, ex-secretário executivo do Fundo de Investimentos Brasil-China, Nilma Bentes, fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará, e Sinéia Wapichana, coordenadora do Conselho Indígena de Roraima.

Sessões por Eixo Programático

Os 436 participantes, incluindo donatários, equipe do iCS, organizadores, palestrantes, membros do Conselho e comitês consultivos puderam escolher entre as sessões por Eixo Programático do iCS (Transição de Uso da Terra, Sistemas Alimentares e Bioeconomia; Transição Energética, Industrial e de Transportes; Agentes de Mudança para a Ação Climática; e Política Climática e Arcabouço Institucional), na primeira tarde, para identificar, dentro da estratégia do Instituto, possibilidades de ações de atuação.

Entre os temas debatidos estavam as ações prioritárias para fortalecer a agropecuária regenerativa, a produção da biodiversidade, a expansão da matriz energética renovável brasileira, a transformação e expansão industrial verde e justa no Brasil, o engajamento territorial e fortalecimento da participação social, a mobilização local e o papel das organizações de base na Amazônia no avanço da agenda do clima e COP30, além da importância da Política Nacional sobre Mudança do Clima e o desafio de construir um pacto federativo climático.

Trilhas e Trocas

A manhã do segundo dia do evento começou com quatro salas temáticas, cada uma endereçando uma trilha de debate diferente: COP 30, Mercado de Carbono, Finanças do Clima e Adaptação. Cada sala contou com dois palestrantes que, através de perguntas provocadoras, promoveram o debate sobre cada tema. Entre eles estavam: Larissa Basso (USP), Karen Oliveira (Sounding Board iCS), Caroline Prolo (LaClima), Viviane Romeiro (CEBDS), Rogerio Studart (CEBRI), Linda Murasawa (Comitê do Fundo Nacional do Clima/MMA), Paulo Artaxo (USP), Diosmar Filho (Associação de pesquisa Iyaleta), Daniela Lerario (Climate Champions Team), Hannah Balieiro (Instituto Mapinguari), Ana Carolina Szklo (VCMI), Ludovino Lopes (Ludovino Lopes Advogados), Gustavo Pimentel (IPC/ERM) e Sandra Paulsen (IPEA).

Conexões e Próximos Passos

Na tarde do segundo dia, foi reservado um momento para a participação dos gerentes de cada um dos quatro eixos de atuação do iCS: Frederico Machado (gerente do eixo Transição de Usos da Terra, Sistemas Alimentares e Bioeconomia), Américo Sampaio (gerente do eixo Agentes de Mudança para a Ação Climática), Victória Santos (gerente do eixo Transição Energética, Industrial e de Transportes) e Walter de Simoni (gerente do eixo Política Climática e Arcabouço Institucional). Cada líder destacou e comentou a sistematização dos caminhos apontados no dia anterior.

Logo após, as diretoras Maria Netto, Alice Amorim (parcerias e comunicação) e Thais Ferraz (programática) falaram do futuro da agenda climática, destacando a necessidade de conexões para que as discussões iniciadas possam seguir vivas e gerem frutos no que se refere a ações práticas.

O iCS mais uma vez agradece a presença de cada um dos parceiros e as trocas relevantes pela construção de uma agenda climática que contribua para a descarbonização da economia brasileira e se traduza em oportunidades de desenvolvimento socioeconômico do país.

Créditos: Reginaldo Teixeira

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